Alzira E é o nome artístico que Alzira Espíndola adotou a partir de 2007. Com mais de 40 anos de atuação no campo da música, Alzira E reafirma-se, sempre, como uma referência para a composição feminina contemporânea brasileira. Razão que explica por que sua trajetória se tornou o foco do filme “Aquilo que eu nunca perdi”, projeto da diretora Marina Thomé (Estúdio Crua), apoiado em 2018 pelo programa Rumos Itaú e premiado como melhor Documentário Musical Nacional, no 13º Festival In-Edit no Brasil. Em 2021 com show pocket se apresentou no Festival Internacional do Documentário Musical – In Edit – Brasil, e pela primeira vez em Barcelona no In Edit – Barcelona 2021. O filme será lançado comercialmente nos cinemas no segundo semestre de 2022 e foi apresentado em festivais em países como Argentina, Chile, Brasil, EUA, Itália, Espanha, entre outros.
É compositora, instrumentista, intérprete de sua obra, diretora artística e produtora musical da sua carreira. Brasileira, Alzira Maria Miranda Espíndola nasceu em 1957 em Campo Grande, no Estado de Mato Grosso do Sul, veio de uma família de artistas, a família Espíndola. Alzira E tem mais de 160 músicas gravadas. Suas composições, na maioria, envolvem parceiros notáveis como Itamar Assumpção, que teve sua farta produção na década de 1990, parceiras como Alice Ruiz, Iara Rennó, Lucina, Anelis Assumpção, Jerry Espíndola arrudA, Tiganá Santana, e durante a pandemia fez mais algumas notáveis parcerias com Badi Assad, Juçara Marçal, Marina Peralta, Jovem Palerosi e Tiago E.
Suas músicas são gravadas por artistas como Ney Matogrosso, Tetê Espíndola, Virginia Rodrigues, Zélia Duncan, Fabiana Cozza, Maria Alcina, Simone, André Abujamra, Tiganá Santana, Peri Pane, Carlos Navas entre outros.
Cantoras, cantores e grupos musicais da nova geração também gravam Alzira, seja descobrindo seu repertório já disponível, ou buscando outras inéditas, como as cantoras Soledad, Duda Brack e também, grupos como Trupe Chá de Boldo e Os Amantecidas.